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Rooibos

Apenas um blog pessoal... mais um...

Nunca mais é Verão

27.04.16

Já tinha saudades de um fim-de-semana como este último que passou. Para além de ser prolongado, esteve bom tempo, o que permitiu largar as roupas de Inverno e pensar que o Verão está próximo.

Mas há sempre alguém que me faz acordar do sonho e me diz imediatamente que o calor ainda não veio para ficar. A ajudar, a previsão do tempo dá aguaceiros para o meio da semana.

Só neste caso, posso pedir para que me deixem viver iludido mais uns dias?

Coisas que não entendo #3

26.04.16

Entidades que dizem ter endereço de e-mail, mas que não o usam.

Gosto de enviar e-mails porque é prático, rápido e não tem custos. Uso-o até bastante a nível profissional.

Mas não entendo porque é que há entidades que divulgam endereços de e-mail como forma de contacto se não respondem às mensagens em tempo útil ou se não respondem de todo. Chego-me a esquecer que enviei certos e-mails porque não tenho qualquer resposta.

Às vezes pergunto-me porque insisto eu em enviar certos e-mails.

Nota: Desculpem o inglesismo "e-mail", mas neste caso concreto acho estranho usar "correio electrónico".

Coisas que não entendo #2

22.04.16

Ter que dar os meus dados pessoais em serviços públicos.

Não compreendo a necessidade de preencher impressos com tantos dados pessoais quando nos dirigimos a um serviço público. Se o Estado já tem todos estes dados, porque é que temos que estar a repeti-los? Não bastava dar um número que nos identificasse?

Recentemente tive a experiência de fazer uma inscrição de uma criança numa escola pública. Perdi a conta às vezes que escrevi a mesma morada. Nos dados da criança, é pedido todos os seus dados e a morada. Nos dados do pai, também. Nos dados da mãe, também. Depois é pedido os dados do encarregado de educação e eu pergunto: "Posso pôr aqui que é o pai e não preciso repetir os dados?". Claro que não! Tem que se repetir todos os dados do pai, incluindo a morada.

Seria assim tão difícil haver uma opção que indicasse que a criança, o pai e a mãe vivem na mesma morada?

Mas não ficou por aqui, porque ainda havia uma ficha de actualização de dados, que é interna à escola. Portanto, há que repetir nesta ficha todos os dados que já inseri no primeiro formulário para a criança, para o pai, para a mãe e para o encarregado de educação. Obviamente que, para cada um, tive que escrever a morada.

No final, a senhora que me atendeu explica-me que aqules dados irão ser todos inseridos manualmente no sistema informático do Ministério da Educação. Não por mim, felizmente, mas por quem trabalha na secretaria da escola.

Sou só eu que acho que isto é tudo uma uma perda de tempo e que haveria formas muito mais simples e eficazes de fazer o mesmo?

Estacionamentos

21.04.16

Sou uma pessoa muito regrada, por isso enerva-me ver quando há carros que não respeitam as linhas dos lugares de estacionamento. Mais me enerva quando preciso estacionar e há lugares vazios que estão parcialmente ocupados pelo carro do lado.

Ainda no outro dia estacionei duas vezes, nos únicos dois lugares disponíveis da rua, para depois perceber que não conseguia sair do carro por não ter espaço para abrir a porta. E mesmo que consiga sair, fico sempre a pensar no que acontece se precisar sair com os meus filhos. Porque eu sou magro e ainda me consigo esforçar e sair por um espaço estreito. Mas para colocar crianças pequenas nas cadeiras é preciso mais espaço para abrir as portas.

Será difícil pensarmos um pouco mais nos outros nestas pequenas coisas?

Café

12.04.16

Achava eu que não tinha vícios. Que bebo dois cafés por dia só mesmo porque gosto de café.

Hoje esqueci-me de beber o habitual café matinal. Não tardou muito a ficar com dores de cabeça, que estão agora a acalmar graças ao café que acabei de beber.

Afinal, se calhar, sempre tenho um vício!

'Selfies'

11.04.16

Hoje, ao ler esta notícia, tive o mesmo pensamento que tive há alguns dias, quando li esta notícia.

Isto não são selfies, são fotografias! Párem de chamar selfies a tudo o que seja uma fotografia com pessoas!

IRS

08.04.16

... ou, se preferirem, como complicar ainda mais aquilo que já era complicado.

Sou fã dos automatismos e de tudo o que nos simplifique a vida. Quando apareceu o e-fatura e anunciaram que o IRS seria feito com base nele, achei a ideia muito boa, porque pensei vir facilitar o preenchimento do IRS.

Puro engano!! Preferia o sistema antigo, em que ia juntando facturas ao longo do ano e, ao entregar o IRS, era só somar tudo e preencher.

Este ano também tive de guardar as facturas todas, para as poder confirmar uma a uma. Tive de reclamar de algumas entidades que me passaram notas de crédito a anular facturas sem me avisar. Tive de confirmar os valores submetidos pelos bancos, seguradoras e estado. Ainda tive de fazer mais uma reclamação por causa de um valor incorrecto. Ainda tentei perceber como funcionavam os reembolsos do seguro de saúde, para concluir que a lei diz uma coisa, mas a seguradora diz que não vai seguir essa lei. E no final tive de declarar as despesas manualmente, porque o valor errado não foi corrigido a tempo.

Tudo sobre a minha responsabilidade, enquanto contribuinte. Porque isto das entidades comunicarem os valores às finanças é muito bonito, mas é tudo meramente indicativo. A responsabilidade final é sempre do contribuinte.

Portanto, ficámos pior!

Aproveito para fazer a referência e o agradecimento ao blog As dicas da Ba (em particular, deixo referência ao post "Guia IRS..."), pois foi através dele que percebi que tinha que indicar os dados do imóveis para que os valores dos juros dos empréstimos e das rendas fossem incluídas como despesa.

Inglesismos

08.04.16

Anda para aí uma polémica sobre o vídeo da música "Ela é linda sem makeup" do Agir. A música defende as mulheres sem makeup, mas há quem diga que o vídeo é incoerente ao nunca mostrar mulheres totalmente sem makeup.

Não vi o vídeo, só li um artigo sobre o assunto. E o meu pensamento foi só um: makeup? Não será maquilhagem? Esperem, segundo o dicionário, parece que é make-up! Mas não poderia ser simplesmente maquilhagem?

Também não percebo, por exemplo, o running (este não está no dicionário, pelo menos à hora a que escrevo este texto). Correr? Corrida? Tem que ser running?

Não sou muito apologista dos inglesismos quando há alternativas no português. Não sou muito fã dos "likes" e dos "shares", quando temos os "gostos" e as "partilhas".

Bem sei que uso "blog" e "posts". Portanto, se tiverem sugestões de traduções, aceito.

O mundo dos 'blogs'

07.04.16

Diz-se por aí que os blogs estão fora de moda. Talvez por isso eu tenha estado tanto tempo sem ter um.

É verdade que as redes sociais estão muito generalizados e atingem uma dimensão que ultrapassa os blogs. A maior parte das pessoas que conheço tem um registo no Facebook. Em contrapartida, não conheço ninguém que tenha um blog activo (em tempos tive, mas os seus blogs desapareceram ou ficaram esquecidos).

Enquanto me dividia entre as leituras de alguns blogs e a consulta do meu Facebook, apercebi-me do porquê do meu gosto por blogs. É que no Facebook tudo corre a um ritmo frenético. A facilidade de uso desta rede social (que será a razão da sua popularidade) gera uma quantidade de informação tal, que me perco nela. Grande parte nem sequer me dá interesse: notícias falsas, frases feitas, conversas que deveriam ser privadas mas estão públicas.

Os blogs têm menos informação, mas esta é mais espontânea, mais pessoal. Por isso continuo a achar que os blogs têm futuro. Quantidade não é sinónimo de qualidade.

E eu nem sou muito de me deixar influenciar pelas modas. Portanto, este é o meu contributo para o mundo dos blogs.

Coisas que não entendo #1

07.04.16

Pessoas que colocam o lixo junto aos contentores.

Às vezes os contentores estão cheios e o lixo já não cabe. E também acontece os volumes serem demasiado grandes para entrarem no contentor.

Mas há pessoas que colocam o lixo junto ao contentor simplesmente porque sim. Já aconteceu, mesmo junto de mim, alguém depositar qualquer coisa no chão, enquanto eu me dava ao trabalho de dividir o lixo no ecoponto. Tive vontade de perguntar a razão de o fazer, mas não o fiz.

E, assim, temos todos os dias uma exposição daquilo que os outros já não querem pelos passeios: livros, papéis, brinquedos, roupa, caixas e também lixo comum. Atendendo a que moro numa zona onde é habitual haver vento, o lixo acaba por se espalhar pela rua.

Haja civismo!

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