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Rooibos

Apenas um blog pessoal... mais um...

Fui ali e já volto

31.05.17

Fui convidado pela mãe dos PP's a participar na sua rubrica, pelo que hoje estou por aqui.

Madonna

29.05.17

Na última semana (e parece que ainda perdura) um dos assuntos mais noticiados pela comunicação social foi a visita de Madonna a Portugal. Como não podia deixar de ser, a nossa comunicação social espremeu o assunto bem espremido, pelo que houve notícias diárias sobre a estadia da cantora em Portugal. Sempre com um pouco de emoção à mistura, que é assim que as pessoas gostam: "Madonna apaixonada...", "Madonna rendida..."!

Obviamente que nós, portugueses, deliramos com estas notícias, que só vêm confirmar o melhor que cá temos: as pessoas, a comida, o tempo, etc. e tal...

Eu, como gosto de ser diferente, não liguei nada ao assunto Não sigo a senhora nas redes sociais, nem fui procurar as referidas fotos. "Mau-feitio", dirão uns. "É só inveja", dirão outros.

Durante o fim-de-semana, vi num dos noticiários a foto da Madonna no Estádio da Luz. Apercebo-me então que, afinal, já tinha visto aquela foto no Facebook, mas nem me tinha apercebido de quem era.

Ainda me acontece passar pela senhora na rua e não a reconhecer. E que mal que fica passar por uma figura pública tão conhecida e não dizer "bom dia, como está? e os filhos, estão bem?".

Tenho que começar a dar mais importâncias a estes assuntos! 

Pensamentos soltos

26.05.17

O dia nasceu cinzento.

Não gosto de dias cinzentos, digo eu. Mas a verdade é que são os melhores dias para sair de casa. Não gosto de entrar num carro e ter a sensação que acabei de entrar num forno. Não gosto de abrir as janelas e só correr vento quente. Não gosto de sentir a pele a arder quando o sol quente me bate na cara.

Então também há pontos positivos nos dias cinzentos, eu é que não tinha percebido.

Ainda assim, continuo a achar que não gosto de dias cinzentos. Parece que a falta de sol também torna cinzento o meu espírito.

O dia nasceu cinzento.

Sinto-me um estranho no meu próprio mundo. Sinto-me perdido, ainda que esteja a passar pelas mesmas estradas de sempre. Sinto-me longe do que está perto de mim.

No meio disto tudo, as palavras são atiradas ao vento, que as faz rodopiar num redemoinho. Já não são pensadas; já não são medidas; são simplesmente lançadas. E elas voam pelo ar, sem rumo nem destino.

Há quem diga que eu vejo tudo cor-de-rosa. Não vejo. Sei que, neste mundo, nada é perfeito. Mas isso não pode ser desculpa para aceitar a imperfeição. Há que tentar melhorar, até onde conseguirmos chegar. E eu sinto que conseguimos chegar ainda mais longe.

O dia nasceu cinzento.

Mas eu acho que ainda o podemos tornar colorido, ainda que o sol teime em esconder-se por detrás das nuvens. Somos mais fortes que isso.

Em espera

25.05.17

Sempre me questionei do porquê da escolha de certas músicas para quando alguém está em espera quando liga para uma qualquer linha telefónica. Cheguei à conclusão que não serão escolhidas por acaso, pois não?

Lembro-me de ligar para a minha operadora de televisão e internet, que tinham uma música enérgica (a mesma que utilizavam nos anúncios), e fartava-me de reclamar e barafustar com quem estava do outro lado.

Agora mesmo liguei para a minha fornecedora de gás, para saber o ponto de situação deste assunto. Têm uma música tão triste, tão deprimente, que enquanto estava à espera senti mesmo que estava a perder a vontade de reclamar com eles. Até me podiam ter dito "fizemos porcaria da grossa, não sabemos resolver e você vai ficar prejudicado", que eu teria dito simplesmente "está bem".

Será mesmo da música?

Cenas do trabalho #3

23.05.17

O X ligou-me a pedir para fazer algo, que era precisa tratar e enviar ainda hoje. Normalmente seria ele a fazê-lo, mas como ia para uma reunião e isto era uma urgência, pediu-me para fazer eu. Já tinha falado com o Y, que iria tratar do envio, só tinha que ter a minha validação.

Enquanto eu tratava do assunto, o Y ligou-me a dizer que, para ganhar tempo, já tinha avançado com o processo. Logo que eu tivesse tudo validado, só tinha que o avisar e ele concluía o envio.

Entretanto o X voltou e eu disse-lhe que estava tudo feito e validado, que entretanto o Y tinha avançado para ganhar tempo e que o envio já podia ser concluído.

Pensei que ele próprio diria ao Y, mas, passado algum tempo, o Y ligou-me a perguntar se podia concluir o envio. Disse-lhe que sim.

Depois de desligar e de concluir que ando a fazer de pombo-correio, fiquei a matutar. O X e o Y sentam-se lado a lado. Eles não falam?

Deitar fora para limpar as más energias

16.05.17

Antes de mais, fica aqui um alerta à minha mulher, antes que ela, depois deste título, faça uma festa a pensar que eu vou finalmente limpar a cave e a papelada que tenho acumulada lá em casa: não, não o vou fazer (quer dizer, hei-de deitar algumas coisas fora, quando arranjarmos tempo, mas tem que ser tudo bem escolhido).

Continuando...

Bem que dizem que é bom deitar coisas fora, que faz bem ao espírito. E eu até concordo, mas sou agarrado ás coisas porque acho sempre que me vão fazer falta.

Mas mesmo agora me libertei de algo que já me andava a chatear há bastante tempo: uma newsletter de publicidade, daquelas empresas que vendem tudo com descontos fantásticos, que me querem vender um artigo por 100 euros e cujo preço original é de 200 euros. Claro que era bom demais para ser verdade: o artigo vende-se por 90 euros numa qualquer loja.

Mas alguém ainda cai nestas falsas promoções? Pois, se calhar sim, caso contrário já tinham mudado a estratégia.

Hoje cansei-me de receber esta newsletter. De certeza que não lhe vou sentir a falta, pelo que retirei a subscrição. Outras se seguirão.

Tão 'simplex' também não, está bem?

15.05.17

Há uns tempos atrás pedi a portabilidade do meu número de telemóvel. Antes de concretizar o pedido, a minha antiga operadora ligou-me a confirmar a mudança, a perceber o porquê da minha desistência e a tentar que eu mudasse de ideias. Na altura não gostei do telefonema, pois já tinha dado a confirmação à nova operadora e queria mesmo que a mudança avançasse.

Hoje mudei de ideias e percebi que este procedimento deveria ser obrigatório!

A minha operadora do gás ligou-me, há alguns dias, para me convencer a juntar a electricidade ao gás. Nada convencido, disse para me enviarem as condições do contrato, que pensaria no assunto. Enviaram-me as condições e várias SMS a pedir a confirmação da alteração do contrato. Não respondi a nada. Liguei de volta a tirar dúvidas sobre o contrato e confirmaram-me que era necessário eu responder à SMS e devolver o contrato assinado para o activarem. Não respondi a nada.

Hoje, perante uma dúvida nas facturas, liguei para o apoio e percebi que o dito contrato tinha sido activado. Não me souberam esclarecer porquê, ficaram de ligar de volta (vou ter que esperado sentado, já estou a ver).

E portanto, desta vez tinha agradecido que a minha fornecedora de electricidade me tivesse ligado a confirmar a desistência.

Sabia que ia correr mal

10.05.17

Os únicos lugares livres no parque de estacionamento ficavam ficavam juntos, todos debaixo de umas árvores. O chão estava quase branco, pois essas árvores estão a deixar cair uns tufos de pêlo branco. Percebi que essa era a razão dos lugares estarem vazios, mas achei que, com o andamente do carro, os tufos voariam. Por isso estacionei num desses lugares, ainda que achasse que era melhor não o fazer.

Quando saí do carro, percebi que, para além dos tufos, estavam a cair também umas pequenas bagas em cima do carro. Hesitei ainda mais, pensei em procurar lugar noutro sítio, mas o horário já estava apertado e não havia tempo para deixar o carro mais longe. Por isso deixei o carro aí mesmo, pois o andamento do carro faria tudo voar ou cair para o chão.

O carro ficou aí todo o dia. Choveu.

Quando cheguei ao carro, reparei que os tufos e as bagas estavam meio desfeitas e coladas ao carro, graças à chuva. O carro estava todo sujo de algo peganhento branco-esverdeado, provavelmente porque a chuva caiu em cima do carro através da árvore. Havia ainda alguns pequenos ramos, verdes, também colados ao carro.

Arranquei, na esperança que aquilo tudo voasse. Cheguei a casa e o carro continuava igualmente sujo, com tufos e bagas desfeitos em cima. Nem os pequenos ramos se descolaram.

Passou a noite. Esperei que chovesse o suficiente para lavar tudo, mas de manhã continuava todo igual.

Hoje estacionei bem longe das árvores. E continuo cheio de esperança que a chuva que caiu durante o dia tenha conseguido arrancar tudo do carro.

Eu sabia que ia correr mal...

Sou só eu?

08.05.17

Só sou eu que não resiste àqueles plásticos com bolhas de ar que servem para proteger coisas embaladas?

A última vez que um colega recebeu uma encomenda, passei a tarde toda a rebentar as bolhas do plástico que vinha nela.

Agora passei ali por um departamento onde há vários, que me pareceram abandonados num canto. Ainda pensei em agarrá-los e trazer para o meu lugar, mas não me senti à vontade para o fazer. Ou melhor, tive medo que pensassem que eu já tinha idade para não estar a brincar com aquilo. E acabei por deixá-los, abandonados, à espera de irem para o lixo.

Pergunta pertinente #2

04.05.17

Quando nos anúncios publicitários aparecem pessoas a fazerem-se passar por funcionários de supermercado, vendedores ou farmacêuticos e eu reconheço as suas caras das telenovelas, é suposto eu pensar o quê? Que eles são quem realmente dizem ser e são especialistas no assunto? Que aquilo é apenas um part-time ou um emprego temporário enquanto não há novelas para filmar?

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