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Rooibos

Apenas um blog pessoal... mais um...

Ida ao médico

30.11.16

Em tempos íamos ao centro de saúde que fico perto de casa. Era provisório, feito com contentores pré-fabricados. Mas era calmo, os profissionais eram atenciosos e conseguia-se consulta com relativa rapidez. Nunca mais de 1 mês de tempo espera - para serviço público, é rápido, não é?

Depois a médica de família reformou-se. Ficámos num impasse, à espera que se decidisse se ela continuava, mesmo reformada. Mas não continuou, nem foi substituída. E lá fomos mudados para outro centro de saúde, mais central, mais confuso.

Marquei a primeira consulta. Um mês de espera e, dias antes, telefonam-me a avisar que o médico não vai nessa tarde. Então e assume as consultas que não vai dar? Claro que sim, marca-se nova consulta para 1 mês e meio depois. Reclamei que isso não era assumir nada, mas do outro lado despacharam-me e disseram que ficava assim.

Finalmente lá vou à consulta. Pago e vou para a sala de espera. Há várias pessoas, todas em grande silêncio. Um velhote diz que levou o jornal para se entreter, portanto a espera deve ser normal. Passa-se o tempo e continuamos à espera. Até que o mesmo velhote diz que aquela médica é muito boa pessoa, mas nunca chega a horas.

Médica? Afinal aquelas pessoas esperavam uma médica e eu um médico - não era a mesma pessoa.

Vou ao atendimento e pergunto o que se passa com o meu médico de família. A senhora fica com ar de pânico, olha para o computador e diz-me que ele naquela tarde não ia. Só que ninguém avisou os utentes e ela não reparou quando me cobrou a consulta. Assumiu o erro, pediu muitas desculpas e devolveu o dinheiro. E perante as minhas reclamações, marcou consulta para o dia seguinte. Só não me devolveu as duas horas que perdi, nem o dinheiro do estacionamento (que foi quase tanto como a taxa moderadora da consulta).

Espero que à terceira seja de vez.

Paga e cala

28.11.16

Cada vez mais acho que as estradas e a sinalização só funcionam para quem já as conhece. Para os outros, é preciso ter sorte (e um GPS às vezes também ajuda).

Ontem fui a um local onde é mais ou menos habitual ir. Fui pelo caminho que costumo habitualmente fazer, que percebi ser o melhor depois de várias idas para esse destino. E estava tudo bem até dar com uma rua cortada para obras.

Havia uma placa a indicar um desvio, que indicava a única rua para onde podia ir. Portanto, obrigadinho pela ajuda, mas não serviu de nada. Eu queria era ter sabido deste corte no cruzamente atrás, pois aí poderia seguir por outra alternativa.

Agora, era seguir em frente. Tinha uma ideia do que queria fazer, mas não conhecia bem as ruas por onde circulava. Havia faixas para a frente, faixas para sair, faixas para entrar... Sinalização, pouca.

Lá fui adivinhando por onde poderia ir, até dar por mim a descer num dos acessos de um parque de estacionamento de um centro comercial. Não era para ir para ali, mas dava para seguir em frente. Espera, afinal não dá, que o caminho em frente tem uma corrente e um sinal que me obriga a virar para o parque.

Era fisicamente impossível fugir dali. Nem marcha-atrás conseguia fazer. Entrei no parque, com esperança de haver uma possibilidade de fazer inversão de marcha e sair. Havia, mas também tinha uma corrente e um sinal a obrigarem-me a seguir para o pórtico de entrada.

Pedi ajuda a um segurança, expliquei que não me deixavam seguir em frente sem entrar para o parque e que estava ali por engano. Pois ele não me podia ajudar, porque a única forma de sair do parque era mesmo entrar.

Tive que entrar, pagar e sair. 40 cêntimos por uma volta de 2 minutos no parque.

Hoje consultei o mapa na internet para perceber se tinha alguma razão em reclamar. Pois não tenho, porque no início do acesso há uma placa bem grande a sinalizar a entrada do parque de estacionamento. E eu até acho que a vi, mas não mudei de faixa a tempo.

Pergunta pertinente

21.11.16

Sou só eu que fico confuso por não haver uma palavra que seja o equivalente a "marido" no feminino?

Segundo o dicionário, o equivalente é "mulher", que é simultaneamente o equivalente a "homem" e a "marido". Mas fico sempre a pensar que, se eu digo "a minha mulher", ela dirá "o meu homem". E parece-me estranho.

Por isso, às vezes uso "a minha esposa", mas só em contextos que tenham alguma formalidade.

Está fora de questão usar "cônjuge", que é demasiado técnico.

Quando falo com pessoas conhecidas, uso o nome próprio. Noutros contextos, fico sempre em dúvidas.

Alguma dica?

TAG - Tudo Sobre o Outono (The Autumn Tag)

18.11.16

Quebro o meu silêncio aqui no blog (muito trabalho e pouco tempo livre) para responder ao desafio lançado pel' A Mãe dos PP's.

 

1. Café ou Chocolate - Como preferes o café ou o chocolate no Outono, e que marca bebes com mais frequência?

Bebo café todo o ano, normalmente de cápsulas. Infelizmente, acho que é mesmo pelo vício, porque já há muito tempo que não me lembro de beber um bom café. Marcas não digo, que a publicidade vale dinheiro!

2. Acessórios de Outono - o que optas mais por usar (gorros, cachecóis, luvas, etc.)?

No Outono uso lenço. Quando o Inverno se aproxima uso cachecol.

3. Música - Que tipo de música ouves durante o Outono?

A mesma que ouço todo o ano! Vou ouvindo um pouco de tudo, nada em particular.

4. Perfume - que tipo de perfume usas nesta estação do ano?

O mesmo que uso todo o ano: nenhum! É raro usar perfume.

5. Velas - que cheiro gostas mais durante esta altura do ano?

Não há velas acesas lá em casa desde que temos filhos. Mas eu gostava muito de umas de uma marca conhecida que se deterriam e ficavam líquidas. Julgo que eram de canela.

6. O que gostas mais do Outono?

De voltar a ter roupa quente na cama 

7. A maquilhagem preferida para o Outono.

Não uso.

8. O que esperas fazer mais neste Outono?

Arrumar as tralhas que andam lá por casa. O meu filho mais velho anda a descobrir tudo o que está guardado nos móveis e é urgente fazer arrumações. Espero que os fins-de-semana frios me dêem algum tempo para isso, já que é provável sairmos menos de casa.

 

Deixo o desafio... a quem o quiser agarrar!

Deixem-me lá bater no ceguinho [adenda]

03.11.16

Que rebuliço foram estes dois primeiros dias de Novembro aqui no blog!

Obrigado ao Sapo pelo destaque do meu último texto e a todos os que leram e comentaram.

E pensar que era um tema que eu nem queria abordar... Em boa hora o fiz!