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Rooibos

Apenas um blog pessoal... mais um...

Coisas que não entendo #5

23.09.16

O povo português ter fama de solidário, mas ser tão pouco civilizado.

Dei por mim a pensar nisto enquanto conduzia. Uso carro todos os dias (pouco, felizmente). E conduzir é a situação em que mais sinto a falta de respeito que temos pelas normas e pelos outros.

Se somos tão preocupados com os outros, que qualquer causa solidária, ou qualquer pedido de doação de bens ou mesmo dinheiro, tem uma forte adesão, porque é no dia-a-dia, nas coisas mais simples, não conseguimos também ser civilizados e respeitar quem está tão próximo de nós?

Coisas que não entendo #4

16.06.16

Pessoas que acreditam em tudo o que vêem na internet.

Dantes era nos e-mails, agora é no Facebook. Partilhas de páginas sobre concursos para ganhar vales de compras ou férias.

A mim cheira-me logo a fraude, principalmente quando algumas nem têm qualquer indicação de quem promove o concurso. Mas as pessoas acreditam em tudo e toca de partilhar.

Coisas que não entendo #3

26.04.16

Entidades que dizem ter endereço de e-mail, mas que não o usam.

Gosto de enviar e-mails porque é prático, rápido e não tem custos. Uso-o até bastante a nível profissional.

Mas não entendo porque é que há entidades que divulgam endereços de e-mail como forma de contacto se não respondem às mensagens em tempo útil ou se não respondem de todo. Chego-me a esquecer que enviei certos e-mails porque não tenho qualquer resposta.

Às vezes pergunto-me porque insisto eu em enviar certos e-mails.

Nota: Desculpem o inglesismo "e-mail", mas neste caso concreto acho estranho usar "correio electrónico".

Coisas que não entendo #2

22.04.16

Ter que dar os meus dados pessoais em serviços públicos.

Não compreendo a necessidade de preencher impressos com tantos dados pessoais quando nos dirigimos a um serviço público. Se o Estado já tem todos estes dados, porque é que temos que estar a repeti-los? Não bastava dar um número que nos identificasse?

Recentemente tive a experiência de fazer uma inscrição de uma criança numa escola pública. Perdi a conta às vezes que escrevi a mesma morada. Nos dados da criança, é pedido todos os seus dados e a morada. Nos dados do pai, também. Nos dados da mãe, também. Depois é pedido os dados do encarregado de educação e eu pergunto: "Posso pôr aqui que é o pai e não preciso repetir os dados?". Claro que não! Tem que se repetir todos os dados do pai, incluindo a morada.

Seria assim tão difícil haver uma opção que indicasse que a criança, o pai e a mãe vivem na mesma morada?

Mas não ficou por aqui, porque ainda havia uma ficha de actualização de dados, que é interna à escola. Portanto, há que repetir nesta ficha todos os dados que já inseri no primeiro formulário para a criança, para o pai, para a mãe e para o encarregado de educação. Obviamente que, para cada um, tive que escrever a morada.

No final, a senhora que me atendeu explica-me que aqules dados irão ser todos inseridos manualmente no sistema informático do Ministério da Educação. Não por mim, felizmente, mas por quem trabalha na secretaria da escola.

Sou só eu que acho que isto é tudo uma uma perda de tempo e que haveria formas muito mais simples e eficazes de fazer o mesmo?

Coisas que não entendo #1

07.04.16

Pessoas que colocam o lixo junto aos contentores.

Às vezes os contentores estão cheios e o lixo já não cabe. E também acontece os volumes serem demasiado grandes para entrarem no contentor.

Mas há pessoas que colocam o lixo junto ao contentor simplesmente porque sim. Já aconteceu, mesmo junto de mim, alguém depositar qualquer coisa no chão, enquanto eu me dava ao trabalho de dividir o lixo no ecoponto. Tive vontade de perguntar a razão de o fazer, mas não o fiz.

E, assim, temos todos os dias uma exposição daquilo que os outros já não querem pelos passeios: livros, papéis, brinquedos, roupa, caixas e também lixo comum. Atendendo a que moro numa zona onde é habitual haver vento, o lixo acaba por se espalhar pela rua.

Haja civismo!